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sábado, 12 de maio de 2012

Bruce Dickinson: entrevista completa para o Travel Gazette





O piloto de meia-idade com camiseta do time de rúgbi da Inglaterra e o boné de baseball sentado do outro lado da mesa em um café em Gatwick não é exatamente como eu imaginava que o vocalista de uma banda de rock mundialmente famoso fosse.

Foram-se a bandana e o cabelo comprido, e no lugar delas está um homem que parece tão confortável discutindo sobre aviões Atol tanto quanto ele fica ao se apresentar no palco em frente a milhares de pessoas.


Como frontman do IRON MAIDEN, Bruce Dickinson  já tocou shows em todo o mundo por mais de 20 anos. Mas nessa semana ele vai subir num palco diferente, como palestrante da Advantage Conference, em Malta, discutindo as questões que afetam a indústria do turismo – um ramo de seu interesse.
Dickinson queria ser piloto desde os cinco anos de idade (até que seu ‘fascínio por guitarras tomasse conta’) e já pilotou aeronaves para várias empresas, desde a British World Airlines até a Astraeus Airlines, antes que ela fechasse em novembro passado. Mas a carreira dele na aviação começou durante um dos períodos mais sombrios da história do setor.
“Eu tinha acabado de completar meu treinamento e estava escalado para voar, e estava em Nova Iorque com a banda”, ele diz. “Estava um dia bem ensolarado, e eu estava sentado no teto do hotel, à beira da piscina. Eu tinha um manual de vôo do Boeing 757 no meu colo, lendo, quando uma velha senhora foi até a garçonete da piscina e perguntou se era verdade que um avião tinha batido nas torres gêmeas. Eu achava que tinha sido um pequeno avião particular, e voltei a ler. Daí mais pessoas chegaram, e alguém disse que era um avião de passageiros, e eu pensei, ‘Puta merda… “
Três semanas depois de 11 de Setembro, a British World Airlines, que tinha patrocinado o treinamento de Dickinson e prometido a ele um emprego ao término do programa, faliu. “Os empregados foram pra dois lados diferentes – metade foi pra Channel Express, que agora se chama Jet 2, e os outros, como eu, pra Astraeus”, ele conta.
“Eu sou meu próprio operador de viagens”, ele ri. “eu alugo um vôo e daí divulgo os pacotes por quinhentas libras, o que inclui hotéis, eu pilotando, um saco de brindes a bordo, e uma turnê pelo backstage.” Dickinson também traz outro piloto para transportar os passageiros de volta, de modo que ele possa sentar-se com os fãs no trecho de volta e assinar autógrafos.
Mas ele tem um Atol? “Não, não preciso de um no momento, mas posso precisar repensar isso quando as novas reformas do governo vierem,” ele admite.
Dickinson ficou com a empresa aérea, voando e trabalhando como diretor de marketing até sua debandada em novembro passado, que ele atribui a ‘certas decisões administrativas’. Ele permanece de bico fechado sobre quais foram, mas entrega: “foi uma conseqüência inevitável. O gerente não podia ser gerente. Eu tinha apostado que ia rolar em Novembro, e eu estava certo, até no dia.”
Opiniões sobre a indústria
O roqueiro e piloto é obviamente apaixonado por essa indústria, e fica bravo pelo governo, que ele classifica como ‘uma lata de lixo’, esteja ignorando as preocupações do setor.
O (decreto tributário) Air Passenger Duty, ele afirma, ‘é simplesmente um roubo’, que deveria ser estendido aos correios e aos cruzeiros de navio, “Se o imposto for mesmo relativo ao meio-ambiente.”
Dickinson também está frustrado pelo governo não agir em relação à capacidade dos aeroportos no Reino Unido. “A aviação é uma força vital de tanta coisa no Reino Unido, especialmente em termos de emprego. Nós precisamos desenvolver nossa capacidade regional – é loucura que as pessoas tenham que dirigir de Cardiff até Heathrow para pegar um vôo pros EUA. Elas deveriam poder voar direto de lá.”
Dickinson admite que ele também é um fã, apesar de relutante, do conceito do aeroporto da Ilha de Boris.
“Eu não conseguia ver, a princípio, mas olhando pro design, é bem inovador. Ele seria uma nova barreira pro Tamisa – e o aeroporto seria auto-sustentável – apto a gerar sua própria energia por força das marés. Pelo dinheiro que o governo está gastando na «rodovia» HS2 para chegar até Birmingham 10 minutos mais rápido, eles poderiam ter um projeto enorme no estuário. Com a Crossrail ali, poderia até haver uma pequena ligação entre Heathrow e a Ilha e Boris, de modo que as pessoas pudessem se deslocar rapidamente.”
Ele também acredita que o aeroporto de Heathrow deveria ser aumentado, e que o aeroporto deveria focar-se comente em vôos longos. “Já há uma boa via de escape em Northolt que o tráfego de vôos curtos deveria usar. Heathrow precisa ser exclusivo de vôos longos efetivamente, mas precisa haver uma boa conexão para os vôos mais curtos também”, ele diz.


Sonhando alto

As opiniões de Dickinson não se limitam à aviação. Ele acredita que os agentes de viagem deveriam fazer mais para tirarem seus clientes da internet. “Há um lugar para os agentes de viagem no mercado, mas eles precisam se reinventar e parar de procurar pelos escritórios da previdência. Eles deveriam olhar para o modo pelo qual as imobiliárias se reinventaram – A Foxtons, por exemplo, é como um café, onde você pode ir e olhar as casas em um slide show. Seria ótimo ver isso em agências de viagem. “
“Agentes de viagem podem ser maravilhoso”, ele acrescenta, “mas eles precisam estar disponíveis 24 h ao dia, sete dias por semana, pra que você possa pegar um telefone e falar comum ser humano, não importa onde você esteja no mundo.”
E Dickinson uma um agente de viagens? “Com certeza”, ele diz. “Nós usamos uma empresa chamada Travel By Appointment, que organiza tudo pra banda, e eu os utilizo para férias pessoais também.”
Ele já viajou pelo mundo, tanto como piloto como em muitas turnês mundiais com o Iron Maiden, mas Dickinson admite que ainda há lugares que ele quer visitar, em particular o Egito.
“Eu voei até lá para apanhar viajantes perdidos, mas nunca passei nenhum tempo por lá. Eu adoraria fazer um daqueles cruzeiros tipo ‘morte sobre o Nilo’”, ele diz.
Mas essas férias podem estar distantes – Dickinson agora está trabalhando com o governo galês para criar uma companhia de manutenção aérea, e continuará a voar para seus sócios que aluga aeronaves na Ásia do Sul. Ele também está passando o verão em turnê com o Iron Maiden nos EUA, e a banda planeja continuar a excursionar todo ano até onde o futuro possa ser programado – levados a cada destino pelo próprio Bruce. Sem bandana nem calça de couro, claro.




Fonte: Bruce Dickinson: entrevista completa para o Travel Gazette - Novidades (Notícia) http://whiplash.net/materias/news_840/153411-ironmaiden.html#ixzz20PwapmiH


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